sexta-feira, 31 de julho de 2009

"Enquanto isso no Maranhão"


"E o Rubinho...".


"Mais uma daquele que nunca sabe de nada"

"Não é um problema meu. Não votei para eleger o presidente Sarney a presidente do Senado, nem para senador"

Luis Inácio Lula da Silva.





P.S.: "Mais uma vez Lula demonstra sua indiferença em relação aos escândalos políticos que estão pipocando pelo Senado Federal, na figura do seu presidente José Sarney. Assim como na época do mensalão, onde alegava não saber de nada, Lula empurra a crise política para debaixo do tapete esperando que a opinião pública esqueça as denúncias de corrupção contra um dos principais aliados políticos de seu governo"

quinta-feira, 30 de julho de 2009

"Deixe Jesus em paz"

Da FOLHA DE SÃO PAULO

Por JUCA KFOURI

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Está ficando a cada dia mais insuportável o proselitismo religioso que invadiu o futebol brasileiro
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MEU PAI , na primeira vez em que me ouviu dizer que eu era ateu, me disse para mudar o discurso e dizer que eu era agnóstico: “Você não tem cultura para se dizer ateu”, sentenciou.
Confesso que fiquei meio sem entender. Até que, nem faz muito tempo, pude ler “Em que Creem os que Não Creem”, uma troca de cartas entre Umberto Eco e o cardeal Martini, de Milão, livro editado no Brasil pela editora Record.
De fato, o velho tinha razão, motivo pelo qual, ele mesmo, incomparavelmente mais culto, se dissesse agnóstico, embora fosse ateu.
Pois o embate entre Eco e Martini, principalmente pelos argumentos do brilhante cardeal milanês, não é coisa para qualquer um, tamanha a profundidade filosófica e teológica do religioso. Dele entendi, se tanto, uns 10%. E olhe lá.
Eco, não menos brilhante, é mais fácil de entender em seu ateísmo.
Até então, me bastava com o pensador marxista, também italiano, Antonio Gramsci, que evoluiu da clássica visão que tratava a religião como ópio do povo para vê-la inclusive com características revolucionárias, razão pela qual pregava a tolerância, a compreensão, principalmente com o catolicismo.
E negar o papel de resistência e de vanguarda de setores religiosos durante a ditadura brasileira equivaleria a um crime de falso testemunho, o que me levou, à época, a andar próximo da Igreja, sem deixar de fazer pequenas provocações, com todo respeito.

Respeito que preservo, apesar de, e com o perdão por tamanha digressão, me pareça pecado usar o nome em vão de quem nada tem a ver com futebol, coisa que, se bem me lembro de minhas aulas de catecismo, está no segundo mandamento das leis de Deus.
E como o santo nome anda sendo usado em vão por jogadores da seleção brasileira, de Kaká ao capitão Lúcio, passando por pretendentes a ela, como o goleiro Fábio, do Cruzeiro, e chegando aos apenas chatos, como Roberto Brum.
Ninguém, rigorosamente ninguém, mesmo que seja evangélico, protestante, católico, muçulmano, judeu, budista ou o que for, deveria fazer merchan religioso em jogos de futebol nem usar camisetas de propaganda demagógicas e até em inglês, além de repetir ameaças sobre o fogo eterno e baboseiras semelhantes, como as da enlouquecida pastora casada com Kaká, uma mocinha fanática, fundamentalista ou esperta demais para tentar nos convencer que foi Deus quem pôs dinheiro no Real Madrid para contratar seu jovem marido em plena crise mundial. Ora, há limites para tudo.
É um tal de jogador comemorar gol olhando e apontando para o céu como se tivesse alguém lá em cima responsável pela façanha, um despropósito, por exemplo, com os goleiros evangélicos, que deveriam olhar também para o alto e fazer um gesto obsceno a cada gol que levassem de seus irmãos…
Ora bolas!
Que cada um faça o que bem entender de suas crenças nos locais apropriados para tal, mas não queiram impingi-las nossas goelas abaixo, porque fazê-lo é uma invasão inadmissível e irritante.
Não mesmo é à toa que Deus prefere os ateus…
Nota do BLOG: "Não sou ateu, acredito em Deus e sou cristão católico. Mas concordo com o jornalista Juca Kfouri quando afirma que o futebol está se tornando um lugar em que o proselitismo religioso impera. Esse tipo de situação pode gerar uma intolerância religiosa e tornar o futebol um meio de tentar impingir nas pessoas a sua fé como a 'verdadeira'".

quarta-feira, 29 de julho de 2009

"Paciência"

Texto roubado de um BLOG de uma amiga, a informação é de que o texto foi escrito pelo Arnaldo Jabor , não sei se é verdade, não posso confirmar a autenticidade, mas que o texto é bom e reflete a atual realidade é verdade.
Ah! Se vendessem paciência nas farmácias e supermercados... Muita gente iria gastar boa parte do salário nessa mercadoria tão rara hoje em dia.
Por muito pouco a madame que parece uma "lady" solta palavrões e berros que lembram as antigas "trabalhadoras do cais"... E o bem comportado executivo?
O "cavalheiro" se transforma numa "besta selvagem" no trânsito que ele mesmo ajuda a tumultuar...
Os filhos atrapalham, os idosos incomodam, a voz da vizinha é um tormento, o jeito do chefe é demais para sua cabeça, a esposa virou uma chata, o marido uma "mala sem alça".
Aquela velha amiga uma "alça sem mala", o emprego uma tortura, a escola uma chatice.
O cinema se arrasta, o teatro nem pensar, até o passeio virou novela.
Outro dia, vi um jovem reclamando que o banco dele pela internet estava demorando a dar o saldo, eu me lembrei da fila dos bancos e balancei a cabeça, inconformado...
Vi uma moça abrindo um e-mail com um texto maravilhoso e ela deletou sem sequer ler o título, dizendo que era longo demais.
Pobres de nós, meninos e meninas sem paciência, sem tempo para a vida, sem tempo para Deus.
A paciência está em falta no mercado, e pelo jeito, a paciência sintética dos calmantes está cada vez mais em alta.
Pergunte para alguém, que você saiba que é "ansioso demais" onde ele quer chegar?
Qual é a finalidade de sua vida?
Surpreenda-se com a falta de metas, com o vago de sua resposta.
E você? Onde você quer chegar?
Está correndo tanto para quê?
Por quem?
Seu coração vai agüentar?
Se você morrer hoje de infarto agudo do miocárdio o mundo vai parar?
A empresa que você trabalha vai acabar?
As pessoas que você ama vão parar?
Será que você conseguiu ler até aqui?
Respire... Acalme-se...
O mundo está apenas na sua primeira volta e, com certeza, no final do dia vai completar o seu giro ao redor do sol, com ou sem a sua paciência..."

terça-feira, 28 de julho de 2009

"Rui Barbosa"


“De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.” (BARBOSA, Rui, 1914, p. 86).

"Como diria o filósofo..."


"...uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa". (Vicente Matheus)

"Tempo"


"O homem do campo trabalhava em harmonia com os elementos, como um artesão, durante tanto tempo quanto julgasse necessário. O tempo era visto como um processo natural de mudança e os homens não se preocupavam em medi-lo com exatidão. Por essa razão, civilizações que eram altamente desenvolvidas sob outros aspectos dispunham de meios bastante primitivos para medir o tempo: a ampulheta cheia que escorria, o relógio de sol inútil num dia sombrio, a vela ou lâmpada para onde o resto de óleo ou cera que permanecia sem queimar indicava as horas. Todos esses dispositivos forneciam medidas aproximadas de tempo e tornavam-se muitas vezes falhos pelas condições do clima ou pela inabilidade daqueles que os manipulavam"

(George Woodcock - A ditadura do relógio)



P.S.: "tudo cura o tempo..."

segunda-feira, 27 de julho de 2009

"Circo!!?? Não, o circo é mais engraçado"


Olá amigos. Então, as aulas recomeçaram, tudo volta ao normal, inclusive a velha e boa(!?) rotina. Estava sem nenhuma ideia sobre o que escrever, não quero falar de política, muito menos do carcumido José Sarney, nem de futebol, nem de História.

Estava eu, refastelado no sofá nessa tarde, fazendo algo que não fazia a muito tempo, assistindo esses programas das tardes da TV brasileira. Imagina o que estava passando: na Band, Márcia, com um senhor querendo saber se era pai ou não dos seus supostos 5 filhos; no SBT, Casos de Família, que abordava a questão sobre pessoas que só vivem às custas de outros e na Record(argh), Geraldo Brasil(que nojo, cara chato), estava lá um infeliz participante da "a fazenda", ou seja, 3 programas de baixo nível, se é que aquilo tem nível. O interessante é ver o número de pessoas que se submetem a humilhação em frente as câmeras de TV, gritos, murmúrios, sensacionalismo. Não que eu compartilhe da opinião dos pseudo-intelectuais de que a TV tem que educar, o papel da TV é informar e entreter, somente. Quem deve educar são os pais e não um "negócio" que visa o lucro tão somente, mas também, não sou daqueles que condenem o "popular" na TV, até gosto, quem nunca riu com as palhaçadas que passam na "telinha"?? Mas tudo tem limite e acho que já deu, chega de programas assistencialistas, sensacionalistas, tipo, "Geraldo Brasil", cara chato!!! (esqueci do mala do GUGU, foi para o canal que combina com ele)

Ah...sei lá também, nem sei porque entrei nesse assunto. Mas uma dica de um excelente programa de televisão é o "Profissão Repórter", ás terças na TV Globo.

Por isso que a internet cresce a cada dia.