segunda-feira, 26 de outubro de 2009

"Somewhere Over The Rainbow".

Somewhere Over The Rainbow

Israel Kamakawiwo'Ole

OK this ones for Gabby
Ooooo oooooo oooooo
Ooooo oooooo oooooo
Ooooo oooooo oooooo
Ooooo oooooo oooooo
Ooooo oooooo oooooo
Ooooo oooooo oooooo
Somewhere over the rainbow
Way up highAnd the dreams that you dream of
Once in a lullabySomewhere over the rainbow
Blue birds fly
And the dreams that you dream of
Dreams really do come true
Someday I'll wish upon a star
Wake up where the clouds are far behind me
Where trouble melts like lemon drops
High above the chimney top thats where you'll find me
Oh somewhere over the rainbow blue birds fly
And the dreams that you dare to, oh why, oh why can't I?
Well I see trees of green and
Red roses too,
I'll watch them bloom for me and you
And I think to myself
What a wonderful world
Well I see skies of blue and I see clouds of white
And the brightness of day
I like the dark and I think to myself
What a wonderful world
The colors of the rainbow so pretty in the sky
Are also on the faces of people passing by
I see friends shaking hands
Saying, "How do you do?
"They're really saying, I...I love you
I hear babies cry and I watch them grow,
They'll learn much more thanWe'll know
And I think to myself
What a wonderful world
Someday I'll wish upon a star,
Wake up where the clouds are far behind me
Where trouble melts like lemon drops
High above the chimney top thats where you'll find me
Somewhere over the rainbow way up high
And the dreams that you dare to, why, oh why can't I?
Ooooo oooooo oooooo
Ooooo oooooo oooooo
Ooooo oooooo oooooo
Ooooo oooooo oooooo
Ooooo oooooo oooooo
Ooooo oooooo oooooo

sábado, 24 de outubro de 2009

"Enquanto isso no Rio de Janeiro".


"Reflexão: Sentido da vida".

Sentido da vida.
As nossas vidas geralmente estão permeadas por milhões de afazeres, obrigações, projetos, metas. E nos esquecemos da meta principal: ser feliz.
Mas o que conceituamos como "felicidade"?? Possuir status, dinheiro, ser influente na sociedade?? Para muitos isso pode ser considerado como "felicidade". Ou ainda aquela felicidade que obtemos de forma artificial: bebemos em excesso para nos enganarmos da mesquinhez da nossa existência, usa-se drogas para escamotear a infelicidade e a mediocridade a que estamos submetidos.
Do que adianta, poder, dinheiro, posição social, títulos acadêmicos, se vivemos dias enfadonhos, acorrentados a um angústia que nos corroe incessantemente??
E o pior, não nos damos conta dessa angústia, vivemos uma existência fútil e egoísta.
Onde está a felicidade?
Acredito que esteja nas coisas simples da vida, num sorriso, num abraço, em um momento de aconchego com sua família, num "eu te amo" verdadeiro, seja para sua "cara metade", seu irmão, seus amigos.... .
Cada dia mais, nos distanciamos do simples e buscamos o complexo, a felicidade em atos e gestos que não revelam nem um por um instante a sutileza da vida.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

"Declarações autoritárias do governador do MS"

O estilo grotesco de governar, se promover e mandar recados

por Michelle Amaral da Silva última modificação 05/10/2009 14:08

Governador André Puccinelli projeta seu nome por meio de episódios esdrúxulos, mas não à toa ou sem propósito

01/10/2009

Cristiano Navarro
da Redação
Não é de hoje que André Puccinelli, governador do estado do Mato Grosso do Sul (PMDB), faz fama esparramando nos jornais provocações no mínimo de mau gosto.Um latifundiário degradador do meio ambiente? Perseguidor de sindicatos, movimentos sociais e povos indígenas? Ou um potencial estuprador homofóbico? Em uma pesquisa pelo noticiário é possível encontrar declarações do governador sulmatogrossense que fazem com que seu perfil se encaixe em todos estes adjetivos.No entanto, o que não se pode pensar é que se trata de um louco. Nenhuma das palavras ditas por este médico ítalo-brasileiro, duas vezes prefeito de Campo Grande, eleito governador do estado em 2006, são gratuitas, desfocadas ou sem interesse. Ao contrário, Puccinelli utiliza o fato de, no estado, todos os meios de comunicação estarem alinhados com sua política para mandar recados violentos e ameaçadores contra seus adversários.
O estupro da cana
Em seu último episódio grotesco, o governador chamou o ministro do meio ambiente, Carlos Minc, de “viado” “fumador de maconha”. A desqualificação do ministro foi dita durante uma palestra a empresários do setor sucroalcoleiro interessados em plantar cana-de-açúcar na Bacia do Alto Paraguai, onde se localiza o Pantanal. Puccinelli chutou a bola para sua torcida ainda mais alto quando alertou que se Minc participasse da próxima Meia-Maratona Internacional do Pantanal, a ser realizada dia 11 de outubro, sairia da corrida como vencedor. "Porque se não eu [Puccinelli] o alcançaria e ele seria estuprado em praça pública".A diferença entre o governador e o ministro está no plano de Zoneamento Agroecológico da Cana-de-açúcar, divulgado no último dia 17 de setembro pelo governo federal. O zoneamento estabelece regras para o uso do solo no plantio da cana, proibindo seu cultivo e instalação de usinas de álcool na Bacia do Alto Pararguai.As pretensões do setor sucrooalcoleiro são grandes para o Mato Grosso do Sul. Está planejada, até 2012, a construção de 51 novas usinas de álcool no estado e -- como obra do Plano de Aceleração do Crescimento -- a construção de um alcoolduto de 920 quilômetros que ligará Campo Grande até o Porto de Paranaguá para facilitar o escoamento do combustível da região Centro-Oeste para exportação . Nas contas de campanha apresentadas por Puccinelli à Justiça Eleitoral do Mato Grosso do Sul é possível justificar o comportamento agressivo contra Minc. Dos R$ 7.164.813,94 recebidos para o financiamento de sua campanha eleitoral os maiores doadores foram as empresas Tavares de Melo Açúcar e Alcool S/A (592 mil reais) e Equipav S/A Açúcar e Alcool (300 mil reais).

Contra os índios como no velho oeste
Outra oposição que enfrentam os planos da indústria do etanol é a demarcação das terras indígenas. O estado com a segunda maior população indígena do Brasil tem um dos piores déficits de terras demarcadas. Com a maior parte de suas terras nas mãos dos produtores de cana-de-açúcar os Guarani Kaiowá sofrem com altos índices de morte por desnutrição infantil.Atualmente o governador tem liderado uma campanha para o não reconhecimento das terras indígenas. “Trata-se de uma questão grave. Um governador com responsabilidades públicas que assume causas privadas. Destinando recursos públicos para inúmeras idas à Brasília, articulações políticas no estado e mobilização da opinião pública contra a demarcação das indígenas em favor do agronegócio”, denuncia o coordenador do Conselho Indigenista Missionário em Mato Grosso do Sul, Egon Heck . “O governador representa e lidera a elites econômicas do estado, nos setores agroindústria e sucroalcoleiro, que tem forte influência e são capazes de fazer gestões junto ao governo federal para barrar o processo de demarcação” concorda Pedro Kemp, deputado estadual pelo PT em Mato Grosso do Sul.

O Papai Noel com Alzheimer
A virulência de André Puccinelli se direciona também ao funcionalismo público. Por meio de decreto assinado na véspera do Natal de 2008, o governador revogou a licença que permitia a assistente social, Lílian Olívia Fernandes, de presidir o Sindicato dos Trabalhadores na Administração (Sindsad).O motivo para cassação foi a oposição feita pelo Sindicato à uma convocação dos seus filiados para uma nova perícia médica marcada para ser realizada dentro da Academia da Polícia Militar. “A gente avaliou que esta seria uma forma de pressão para exoneração de funcionários sob licença médica e de maternidade”, afirma Lílian. Dois dias depois de ter a presidência do Sindicato cassada a sindicalista contestou a medida encaminhando um ofício a governadoria. O ato soou tão esdrúxulo que, em entrevista coletiva, Puccinelli negou ter homologado a decisão: “não tomei medida nenhuma, só se eu estiver com mal de Alzheimer [doença]”. No dia seguinte, o governador voltou atrás e revogou a medida, reconhecendo sua assinatura e erro no decreto 4554, publicado no Diário Oficial. Para Lílian, “só um psicólogo poderia explicar o porquê dele [Puccinelli] ser tão violento”. “Meu nome foi exposto ao ridículo. No dia de natal, passei por uma coisa tão absurda que penso sinceramente em processá-lo”, avalia a assistente social que segue na presidência do Sindsad.

Inimigo dos professores
Outra vítima dos destemperos foram os professores do estado chamados de vadios pelo governador. Em novembro do ano passado, após uma reunião com a Federação de Trabalhadores da Educação do Mato Grosso do Sul (Fetems), o governador afirmou à Agência Brasil, que o aumento do tempo de planejamento de aulas para 1/3 da carga horária de trabalho do professor, como prevê a Lei Federal 11.738/08, trata-se de "vadiagem". "Eu fui cirurgião de trauma. Aí, um doido te atropela, foge, você está sangrando e entra em choque. Eu vou planejar 13 horas como fazer a cirurgia? Não tem necessidade de aumentar horas de planejamento e diminuir o essencial, que é ensinar o aluno. O que precisa é dar aula para a gurizada", disse o governador, que concluiu com a seguinte pérola: "Vocês não vão ficar com horas a mais de vadiagem, vão ficar só com dez horas de planejamento/vadiagem". Na avaliação do deputado estadual do PT, Pedro Kemp “o governador tem um perfil autoritário, centralizador e ultrapassado, que não respeita os movimentos sociais, nem costuma negociar ou receber sindicalistas”.Jaime Teixeira, presidente da Fetems, conta que esta não é a primeira vez que sua organização sindical tem problemas com o governador. Em novembro de 2007, o sindicalista entrou com uma representação no Ministério Público Estadual (MPE) contra o governador por descobrir a PM-2 (serviço reservado de inteligência da Polícia Militar) espionando uma assembléia de professores em Campo Grande. “O patrulhamento dos movimentos sociais é uma forma de intimidação para que não haja nenhum tipo de mobilização no estado. Mas esse tempo já passou” explica Jaime.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

"Olimpíadas 2016, nos ferramos!!! - 2".


Olha essa charge!!! Ela é auto-explicativa.

"Olimpíadas 2016, nos ferramos!!!".

A vitória da ficção.
Juca Kfouri

O Rio ganhou!
É como um sonho.
A vitória se deve a um trabalho inegavelmente competente.
E que já custou mais de 100 milhões de reais de dinheiro público.
Um verdadeiro show.
Show.
De verdade mesmo, pouco, quase nada.
A não ser o sonho.
Que, tomara, não repita o pesadelo do Pan-2007.

"E o circo chegou".







Para nossa alegria e preocupação o Brasil foi escolhido como sede das Olimpíadas de 2016. Confesso que não acompanhei essa corrida para sediar os jogos, muito menos apoiei ou acreditei que o Rio pudesse vencer. Mas venceu, agora cuidado pois o circo tá armado.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

"Homer Simpsom, mentor intelectual de José Sarney"


"Eu não minto, apenas faço ficção com a boca". (Homer Simpsom)

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

"Quais mudanças a Independência do Brasil trouxe de imediato para o país?"

Quadro de Pedro Américo. Independência ou Morte. (1888).









A elite proprietária de terras garantiu liberdade econômica, mas no plano social nada mudou.


Renata Costa

A proclamação da Independência brasileira, em 7 de setembro de 1822, foi um passo decisivo para o início da organização do estado brasileiro. "Significou soberania para que o país pudesse estabelecer suas normas políticas e sua administração pública. Tanto é que dois anos depois, o Brasil já tinha sua primeira constituição", explica Carla Ferretti, professora de História do Brasil da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas).
Até hoje há controvérsias entre os estudiosos a respeito da data da Independência e mesmo do papel ativo de D. Pedro I para que ela se efetivasse. “Houve uma pressão muito grande para que isso acontecesse", diz a professora. Isso porque os proprietários rurais e de escravos temiam perder a liberdade econômica que ganharam com a vinda da família Real em 1808 e a abertura dos portos. Quando D. João VI voltou para Portugal em 1820, o clima político indicava que o Brasil sofreria um cerceamento de liberdade novamente.
Esse movimento por liberdade econômica e política não acontecia apenas aqui no país, mas estava propagado por toda a América. “Era um reflexo da independência das colônias americanas”, diz a professora.
A independência, no entanto, não resultou em transformações políticas profundas, nem tampouco sociais, porque D. Pedro já governava o país desde que D. João VI havia voltado para Portugal. “Na verdade foi uma independência sem muitas mudanças no quadro político e social do país”, afirma a historiadora.






"Olha só"


Olá amigos, agora também estou no twitter...o endereço é:

twitter.com/proffcrogerio

domingo, 6 de setembro de 2009

"Charles Chaplin"

"Não preciso me drogar para ser um gênio;
Não preciso ser um gênio para ser humano;
Mas preciso do seu sorriso para ser feliz"

"Vida"

Charles Chaplin


"Pensamos demasiadamente
Sentimos muito pouco
Necessitamos mais de humildade
Que de máquinas.
Mais de bondade e ternura
Que de inteligência.
Sem isso,
A vida se tornará violenta e
Tudo se perderá".

sábado, 5 de setembro de 2009

sábado, 29 de agosto de 2009

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

"Recomeçar??"


Bom , os poucos que me acompanham devem ter notado que deixei de postar nos últimos 20 dias. Não conseguia pensar em nada para escrever...andei ocupado com umas coisas do mestrado, repensando algumas outras, enfim, não tive a menor vontade ou disposição em escrever algo ou comentar as últimas loucuras do Senado.

Para falar a verdade a vontade é de me isolar cada vez mais...ou de mudar completamente o rumo das coisas...eleger novas prioridades, buscar novos desafios.

Começo a pensar seriamente em me afastar aos poucos da educação, infelizmente. Vamos ver quais oportunidades 2010 reserva.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

"Envergonhado Flávio Arns deixa PT"

Envergonhado, Flávio Arns anuncia saída do PT

Entrevista: Flávio Arns, senador (PT-PR)Publicado em 20/08/2009
Karlos Kohlbach

A orientação repassada pelo PT aos senadores da bancada que integravam o Conselho de Ética para votar pelo arquivamento das 11 representações que pesavam contra o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AC), foi a gota d’água para o petista Flávio Arns, que anunciou a saída da legenda por estar envergonhado. “O poder e a ambição de se manter no poder mudaram o PT. Este não foi o partido que eu entrei há oito anos”, disse Arns. Para ele, o PT rasgou e jogou no lixo as bandeiras da ética e da transparência que ajudaram a eleger o presidente Lula.
Na próxima semana, o paranaense pretende pedir a desfiliação do partido na Justiça Eleitoral sob o argumento de que o PT foi infiel aos seus ideais. Se o pedido for aceito, ele poderá trocar de partido sem o risco de perder o mandato. Mas Arns garante que não vai rever a decisão, independentemente do entendimento da Justiça.


Arns afirmou que o partido já tinha se manifestado publicamente pelo afastamento de Sarney e a abertura de investigação para apurar as denúncias contra o presidente da Casa. No entanto, disse o senador, o acordo firmado entre PT e PMDB com vista na sucessão de Lula em 2010, se sobrepôs aos anseios da população. “A orientação da presidência do PT tirou a autoridade dos senadores”, resumiu o petista. Para ele, a decisão pelo arquivamento das denúncias contra Sarney veio do Palácio do Planalto com anuência de Lula. Ontem, logo após o anúncio da saída do PT, Arns falou com a reportagem da Gazeta do Povo por telefone.

O que motivou essa decisão de sair do PT?

Aconteceu um grande debate hoje (ontem) no Conselho de Ética do Senado sobre as acusações contra o presidente do Senado, José Sarney, no Conselho de Ética. E o presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini, orientou toda a bancada a votar pelo arquivamento de todas as denúncias contra o presidente Sarney. Os senadores petistas, que tinham até já elaborado um documento pedindo o afastamento de Sarney e a investigação das denúncias, seguiram esta orientação do PT. Essa decisão está em desacordo com a posição que o partido tomou publicamente, que era de pedir o afastamento de Sarney e investigar as denúncias que pesam contra ele. A bandeira da ética e da transparência do PT foi jogada no lixo hoje (ontem). O diálogo do partido com a sociedade foi relegado a segundo plano. As bandeiras fundamentais do PT foram ignoradas por completo. Me senti envergonhado de estar no PT. Como o povo ia perceber isso? Tudo que o povo acha importante o PT está fazendo o contrário. O meu posicionamento, que era o mesmo da bancada, era de investigar o Sarney. Não estamos acusando ele. E diante do arquivamento dessas denúncias no Conselho de Ética não tenho como explicar isso para os meus eleitores.

O que o partido orientou na votação do conselho?

A decisão foi comunicada pelo Berzoini, mas é claro que teve o aval e a orientação do Planalto.
O senhor quer dizer do presidente Lula?
Não quero personalizar. Mas é claro que ele deu o aval. O PT jamais tomaria essa decisão, pelo arquivamento, sem o aval e a orientação do Planalto. Do presidente Lula. O Aloizio (Merca­­dante, líder do governo no Senado) se contrapôs a orientação do Berzoini, mas a situação dele (Mercadante) ficou enfraquecida. Nós somos responsáveis pelos nossos atos, o partido não manda na gente. Temos de definir nossos atos e posicionamentos com a responsabilidade de representar nossos eleitores.
O senhor anunciou que vai entrar na Justiça...
Vou solicitar na Justiça Eleitoral para deixar o partido. Quero que haja jurisprudência (decisões judiciais) no caso do partido não cumprir seus ideais. A Justiça Eleitoral diz que os políticos têm de ser fiéis ao seus partidos, mas os partidos também devem ter fidelidade ao seu ideário e é isso que espero que a Justiça diga para a sociedade. Não foi nesse PT que eu entrei. Essas bandeiras que não defendo estão sendo defendidas pelo partido.
Se a justiça entender que o mandato é do partido, o senhor mantém a decisão de sair do PT e abre mão do Senado?

Vou manter minha decisão independentemente do entendimento da Justiça. Não tenho mais razão de permanecer no partido. Nos próximos dias vou entrar na Justiça para mostrar que o PT não está sendo fiel aos seus ideais. Se a Justiça entender o contrário, perco meu mandato.
Já comunicou essa decisão ao partido?
Já comuniquei minha decisão para os senadores do PT. Na semana que vem entro na Justiça e comunico o partido.

Alguma chance de rever essa decisão?

Sem chance. Não existe volta.
Não foi uma decisão no calor da discussão?

Não é no calor da discussão. É uma coisa emblemática. É um divisor de águas. É um momento histórico que o PT tinha para defender a ética na política. Eu peço desculpas para as pessoas pelo posicionamento do partido, que não é o meu. Eu não entrei nesse PT. O senador é eleito para aguentar pressões e não pode sucumbir às pressões. Eu fiquei surpreendido com o posicionamento da presidência do PT. Estou envergonhado. É melhor sair do que compactuar com isso.
Com o quê?

Com esse grande acordão entre o PT e o PMDB. Não há dúvida alguma que ele existe. E só aconteceu em função da eleição do ano que vem para a Presidência. Para o PMDB apoiar a candidata do PT, custe o que custar, porque o mais importante é a eleição. Não é a ética nem o dialogo com o povo, é a eleição. Isso é muito ruim para a bancada do PT. É uma falta de autoridade dos senadores e a insatisfação não é só minha porque outros companheiros estão se sentindo deprimidos. O fato é que o processo eleitoral se sobrepôs a reorganização institucional do Senado.
O senhor já recebeu convite de algum partido?

Isso não passa pela minha cabeça. O mais importante é fazer o que eu acho que é correto. Recen­­temente não tive conversa com nenhum partido.
Vai disputar a reeleição?

Não tenho feito essa discussão. Política não é obsessão pra mim, é um instrumento para construir uma sociedade mais desenvolvida, mais justa, ambientalmente correta. E é um instrumento fortíssimo. Meu futuro está indefinido, mas isso para mim é secundário.
Se algum partido lhe convidar para disputar o governo do Paraná, o senhor aceita?
Isso não faz parte dos meus planos. Disputei a última eleição para governador do Paraná atendendo a um chamado. Era para ajudar o PT e o Lula, que estava so­­­­frendo desgaste político com as CPIs no Congresso. Aceitei disputar a eleição para fazer palanque para o presidente Lula.
O senhor disse que não entrou nesse PT. O que mudou desde 2001 para cá?

O poder e a ambição de se manter no poder mudaram o PT. O poder chega a mudar os princípios das pessoas.

Flávio Arns: "O PT jogou a ética no lixo"

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

"Boa pergunta"


"Lula - Collor - Sarney"


Lula-Collor-Sarney


Você viram o Collor falando? Notaram o olho rútilo, o tremor, o vocabulário? Perceberam o rancor, o ressentimento, o ódio? Eu já vi isso tudo antes. Vi Collor falar assim de Lula. Vi Lula falar assim de Collor. Vi Collor falar assim de Sarney. Vi Lula falar assim de Sarney. Hoje os três estão juntos. São quase trigêmeos políticos. Somos governados pela aliança Lula-Collor-Sarney.
*****
Na verdade, as palavras de Collor não foram dirigidas somente ao senador Pedro Simon. O ex-presidente falou para todos aqueles que ainda ousam criticar o coronelismo, o paternalismo, a arrogância e a vulgaridade do governo.
*****
A fala de Collor não começou nesta segunda-feira. Começou alguns dias antes, quando Collor e Lula se abraçaram no palanque. Aquele abraço explica muita coisa.
*****
Quando penso na fala de Collor, penso em muitas outras coisas. Penso na foto em que aparecem Sarney, Renan, Agaciel Maia e o censor de toga Dácio Vieira. Penso no sorriso de Renan. Penso na conversa entre a neta e o filho de Sarney – “aquela vaga é nossa...”. Penso em Lula dizendo que Sarney “não é uma pessoa comum”. Penso nos debates e acusações entre Collor e Lula em 1989. Penso em Collor, no mesmo ano, prometendo que iria mandar Sarney para a cadeia. Penso no esquema PC, na Ferrovia Norte-Sul, no mensalão. Não fui abençoado com o dom da amnésia: minha memória é impiedosa.
*****
Lula, Collor e Sarney vivem falando mal da “mídia”. Naturalmente, não se referem à mídia oficial da TV Lula; ou à mídia da família Sarney no Maranhão; ou à mídia da família Collor em Alagoas. Eles só criticam a mídia que não podem controlar. Odeiam a imprensa que não conseguem calar (embora tentem). Lula, Collor e Sarney – unidos na defesa do gigantismo estatal, da máquina de favores, da bajulação governista – querem transformar o Brasil no Maranhão, nas Alagoas, na Venezuela.
*****
E nós, vamos engolir?

"Para descontrair">>>você que está querendo casar... .

Os noivos Kevin Heinz e Jill Peterson, de 28 anos, e padrinhos, entraram ao som de Forever de Chris Brown. Dizem que isso aconteceu realmente nos EUA no Estado de Minnesota.
Viu, você que quer casar...tá aí uma boa ideia de como entrar na Igreja....

Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=dvNFCpa5n3k

terça-feira, 4 de agosto de 2009

"Debater a violência é exercer a cidadania"


Nas últimas semanas, a cidade de Apucarana, tem sido “bombardeada” por discussões acerca da escalada da violência. O estopim desta polêmica se deu pelo ato criminoso ocorrido no interior da JL Informática e que acabou fazendo vítima seu proprietário João Luiz Zaghini. A partir deste fato iniciou-se um debate sobre o aumento da violência e a eficácia de manifestos exigindo soluções para este problema social.
Foi lançado um manifesto, encabeçado pelo jornal Tribuna do Norte, com o objetivo de cobrar das autoridades municipais e estaduais uma saída para este aumento gradativo da violência em nossa cidade. Esse manifesto foi bem aceito pela população, fato comprovado pelo grande número de pessoas que participaram deste ato. Instantaneamente, surgiram elogios e críticas a atuação do periódico. Alguns disseram que o manifesto possuía fins políticos e outros, acredito que a maioria, louvaram a atitude do jornal.
Números foram apresentados para contestar o “apelo” da população. O argumento utilizado foi que, a cidade de Apucarana, apresenta um baixo índice de criminalidade se comparada a outras cidades do mesmo porte, como por exemplo, a nossa vizinha Arapongas, ou seja, passa-se a idéia ou pelo menos a tentativa de se afirmar que iniciativas como esta, encampadas pelo jornal TN e pela população, são infrutíferas e alarmistas.
Não concordo com tal argumento. Um manifesto, liderado, por um periódico e quem tem o lastro de uma grande parcela da nossa sociedade, não pode ser ignorado e nem ser taxado como estéril. Entendo que manifestos, reivindicações, debates, propostas, que tenham como objetivo final buscar soluções a problemas sociais, são exemplos de cidadania. Segundo a professora Anita Schlesener, do departamento de filosofia da Federal do PR, "o exercício da cidadania não é apenas uma questão de aprendizagem, mas também de luta por condições dignas de vida, trabalho e educação. É preciso criar espaços de manifestação na sociedade civil, onde os interesses comuns possam ser defendidos e os indívíduos possam tomar consciência do papel que desempenham na sociedade".
Iniciativas, como esta, livre de vínculos políticos ou de rancores passados são, em meu entender, meios para que conflitos sociais da nossa comunidade sejam apresentados, debatidos e solucionados através do envolvimento da população, pois todos nós somos agentes históricos, ou seja, somos responsáveis pela sociedade em que vivemos. Se em comparação a outras cidades, Apucarana, apresenta um baixo índice de criminalidade, vamos debater e impedir que estes números cresçam no futuro.




*Carlos Rogério Chaves, é professor de História em Apucarana e mestrando na Universidade Estadual de Londrina.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

"La vita é adesso"


A vida é agora...


Estive refletindo sobre a brevidade da vida e sobre o que fazemos dela... .

Às vezes acho nossa existência tão fútil, tão vazia, desprovida de sentido. Julgamos ser melhores que outros, sermos mais inteligentes, mais merecedores de vitórias do que qualquer outra pessoa.

"A vida é agora". Não existe outro momento, é uma oportunidade única e singular. O fim é inexorável...somos finitos, assim como nossos sonhos, ideais, projetos, aspirações. Tudo acaba, tudo se desfaz. O que nos move? O que nos faz acreditar que tudo pode dar certo? O que fazemos da nossa existência?

Perguntas que geralmente não sabemos responder e que muitas vezes ignoramos suas indagações.

Nos entregamos a uma vida vazia, fútil, hipócrita, sem sentido e sem ideal. Vivemos da hipocrisia e para a hipócrita sociedade que nos cerca e os seus famigerados valores: conquistas, sucesso, ostentação, aparências.

O que esperar do futuro? Das novas gerações que se apresentam, que vivem o tempo todo entorpecidas com sua existência fútil e inútil?

Será que o fim é esse? Viver eternamente na obscuridão da futilidade e da indiferença?

A vida é muito breve, talvez seja melhor assim.

(Não vou terminar este texto...)

domingo, 2 de agosto de 2009

"Do BLOG do Juca Kfouri"



JUCA KFOURI
Jesus é uma farsa!

Como reagiriam aqueles que defendem o merchan religioso nos gramados se alguém vestisse a camiseta acima?
 
IMPRESSIONANTE como muita gente lê o que quer e não o que está escrito.
Fora, é claro, o preocupante analfabetismo funcional e a conhecida demagogia dos que pegam uma caroninha em tudo.
Houve quem visse tentativa do colunista em cercear a liberdade religiosa na coluna passada.
Desafia-se aqui quem quer que seja a demonstrar uma vírgula sequer neste sentido.
Reclamou-se, isso sim, da chateação que o proselitismo religioso causa em quem quer apenas ver um jogo de futebol, ao mesmo tempo em que se defendeu que cada um se manifeste como quiser nos locais apropriados.
Houve também quem não se lembrasse de ter lido aqui manifestações contra atletas que fazem propaganda de cerveja.
Para esses só resta indicar memoriol, porque não só são criticados os esportistas que fazem propagandas do gênero como, também, quem usa espaço esportivo para tal, seja ou não jogador.
E não me venha ninguém dizer que os tais atletas de Cristo são bons exemplos neste mundo de pecadores, pois basta olhar para Marcelinho Carioca e ver que as coisas não são bem assim.
E que fique claro que o colunista gosta, muito, de cerveja, assim como inveja os que creem, porque deve ser uma boa muleta para suportar as agruras da vida e para alimentar a esperança da compensação de uma vida eterna.
Posso garantir, no entanto, que nem mesmo nos momentos limites que já vivi apelei a alguma força superior que me salvasse.
E não foi para ser intelectualmente coerente.
Mas chega a ser divertido ver um político que tem crescido feito rabo de cavalo, para baixo, conhecido por sua homofobia, sinônimo de preconceito, querer dar lição de moral, como um obscuro ex-deputado federal, hoje apenas vereador, que buscou alguns votinhos adicionais ao entrar na polêmica.
Polêmica que rendeu coisa de 120 mensagens eletrônicas de leitores desta Folha para minha caixa postal, surpreendentemente a favor da coluna, coisa de 80%, embora índice compreensivelmente menor de aprovação do que nos quase 500 comentários no blog.
E aí é motivo de satisfação constatar que só a esmagadora minoria não é capaz de entender a ironia da frase "Deus prefere os ateus", usada no fecho da coluna.
Aos que pediram que a coluna se limite ao futebol, um aviso: não há nenhuma atividade humana que não possa ser relacionada ao futebol, razão pela qual o espaço seguirá sendo preenchido desse jeito.
Finalmente, uma ponderação óbvia: deixar o campo de futebol para que nele se dispute só o jogo acaba por proteger os fundamentalistas de algum herege que vista uma camiseta com os dizeres do título desta coluna, ali escritos apenas à guisa de provocação.
Já imaginou?
Seria uma delícia ver a reação dos que brandiram até a Constituição, que garante a liberdade religiosa, como se o colunista tivesse agredido seus princípios.
E, por falar em futebol, a coluna de amanhã será sobre a 15ª rodada do Brasileirão.
Até lá.

Nota do Blog: " O artigo acima reproduzido, é uma resposta do jornalista Juca Kfouri, as críticas que recebeu por outro artigo publicado essa semana no Jornal Folha de São Paulo, intitulado, "Deixem Jesus em Paz" (também reproduzido neste BLOG). Ao meu ver, Juca defende a posição de que o futebol e o esporte não devem ser usados como meios de veiculação de mensagens religiosas, sejam elas, católicas, evangélicas, islâmicas ou de qualquer outra vertente religiosa, por entender que assim o esporte poderia se tornar um meio em que a intolerância religiosa pudesse se disseminar. O título desse artigo, "Jesus é uma farsa", é apenas uma provocação, pois vem acompanhada de uma pergunta: Como reagiriam os que defendem que o esporte seja usado como meio de veicular uma mensagem religiosa, se vissem essa frase? Até porque foi usada como justificativa o princípio constitucional de liberdade religiosa. Assim sendo, uma pessoa que não professe religião alguma também tem o direito de expressar sua opinião em relação a este assunto. Então, como reagiria alguém, defensor do cristianismo, se deparasse com uma frase dessas, usadas por um esportista?
Excelente artigo de Juca Kfouri. Entendo que em nehum momento o jornalista tentou ofender alguém e muito menos sua fé. Foi apenas uma reflexão sobre a utilização do esporte como meio de transmissão de mensagens religiosas e suas consequências.
P.S.: "O dono deste BLOG é cristão, de vertente católica e defende a liberdade religiosa assim como defende a ideia de que ninguém deva ser 'pressionado' a se submeter a qualquer tipo de imposição religiosa sejam elas, cristãs, islâmicas, budistas, africanas ou de qualquer outra religião".

sexta-feira, 31 de julho de 2009

"Enquanto isso no Maranhão"


"E o Rubinho...".


"Mais uma daquele que nunca sabe de nada"

"Não é um problema meu. Não votei para eleger o presidente Sarney a presidente do Senado, nem para senador"

Luis Inácio Lula da Silva.





P.S.: "Mais uma vez Lula demonstra sua indiferença em relação aos escândalos políticos que estão pipocando pelo Senado Federal, na figura do seu presidente José Sarney. Assim como na época do mensalão, onde alegava não saber de nada, Lula empurra a crise política para debaixo do tapete esperando que a opinião pública esqueça as denúncias de corrupção contra um dos principais aliados políticos de seu governo"

quinta-feira, 30 de julho de 2009

"Deixe Jesus em paz"

Da FOLHA DE SÃO PAULO

Por JUCA KFOURI

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Está ficando a cada dia mais insuportável o proselitismo religioso que invadiu o futebol brasileiro
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MEU PAI , na primeira vez em que me ouviu dizer que eu era ateu, me disse para mudar o discurso e dizer que eu era agnóstico: “Você não tem cultura para se dizer ateu”, sentenciou.
Confesso que fiquei meio sem entender. Até que, nem faz muito tempo, pude ler “Em que Creem os que Não Creem”, uma troca de cartas entre Umberto Eco e o cardeal Martini, de Milão, livro editado no Brasil pela editora Record.
De fato, o velho tinha razão, motivo pelo qual, ele mesmo, incomparavelmente mais culto, se dissesse agnóstico, embora fosse ateu.
Pois o embate entre Eco e Martini, principalmente pelos argumentos do brilhante cardeal milanês, não é coisa para qualquer um, tamanha a profundidade filosófica e teológica do religioso. Dele entendi, se tanto, uns 10%. E olhe lá.
Eco, não menos brilhante, é mais fácil de entender em seu ateísmo.
Até então, me bastava com o pensador marxista, também italiano, Antonio Gramsci, que evoluiu da clássica visão que tratava a religião como ópio do povo para vê-la inclusive com características revolucionárias, razão pela qual pregava a tolerância, a compreensão, principalmente com o catolicismo.
E negar o papel de resistência e de vanguarda de setores religiosos durante a ditadura brasileira equivaleria a um crime de falso testemunho, o que me levou, à época, a andar próximo da Igreja, sem deixar de fazer pequenas provocações, com todo respeito.

Respeito que preservo, apesar de, e com o perdão por tamanha digressão, me pareça pecado usar o nome em vão de quem nada tem a ver com futebol, coisa que, se bem me lembro de minhas aulas de catecismo, está no segundo mandamento das leis de Deus.
E como o santo nome anda sendo usado em vão por jogadores da seleção brasileira, de Kaká ao capitão Lúcio, passando por pretendentes a ela, como o goleiro Fábio, do Cruzeiro, e chegando aos apenas chatos, como Roberto Brum.
Ninguém, rigorosamente ninguém, mesmo que seja evangélico, protestante, católico, muçulmano, judeu, budista ou o que for, deveria fazer merchan religioso em jogos de futebol nem usar camisetas de propaganda demagógicas e até em inglês, além de repetir ameaças sobre o fogo eterno e baboseiras semelhantes, como as da enlouquecida pastora casada com Kaká, uma mocinha fanática, fundamentalista ou esperta demais para tentar nos convencer que foi Deus quem pôs dinheiro no Real Madrid para contratar seu jovem marido em plena crise mundial. Ora, há limites para tudo.
É um tal de jogador comemorar gol olhando e apontando para o céu como se tivesse alguém lá em cima responsável pela façanha, um despropósito, por exemplo, com os goleiros evangélicos, que deveriam olhar também para o alto e fazer um gesto obsceno a cada gol que levassem de seus irmãos…
Ora bolas!
Que cada um faça o que bem entender de suas crenças nos locais apropriados para tal, mas não queiram impingi-las nossas goelas abaixo, porque fazê-lo é uma invasão inadmissível e irritante.
Não mesmo é à toa que Deus prefere os ateus…
Nota do BLOG: "Não sou ateu, acredito em Deus e sou cristão católico. Mas concordo com o jornalista Juca Kfouri quando afirma que o futebol está se tornando um lugar em que o proselitismo religioso impera. Esse tipo de situação pode gerar uma intolerância religiosa e tornar o futebol um meio de tentar impingir nas pessoas a sua fé como a 'verdadeira'".

quarta-feira, 29 de julho de 2009

"Paciência"

Texto roubado de um BLOG de uma amiga, a informação é de que o texto foi escrito pelo Arnaldo Jabor , não sei se é verdade, não posso confirmar a autenticidade, mas que o texto é bom e reflete a atual realidade é verdade.
Ah! Se vendessem paciência nas farmácias e supermercados... Muita gente iria gastar boa parte do salário nessa mercadoria tão rara hoje em dia.
Por muito pouco a madame que parece uma "lady" solta palavrões e berros que lembram as antigas "trabalhadoras do cais"... E o bem comportado executivo?
O "cavalheiro" se transforma numa "besta selvagem" no trânsito que ele mesmo ajuda a tumultuar...
Os filhos atrapalham, os idosos incomodam, a voz da vizinha é um tormento, o jeito do chefe é demais para sua cabeça, a esposa virou uma chata, o marido uma "mala sem alça".
Aquela velha amiga uma "alça sem mala", o emprego uma tortura, a escola uma chatice.
O cinema se arrasta, o teatro nem pensar, até o passeio virou novela.
Outro dia, vi um jovem reclamando que o banco dele pela internet estava demorando a dar o saldo, eu me lembrei da fila dos bancos e balancei a cabeça, inconformado...
Vi uma moça abrindo um e-mail com um texto maravilhoso e ela deletou sem sequer ler o título, dizendo que era longo demais.
Pobres de nós, meninos e meninas sem paciência, sem tempo para a vida, sem tempo para Deus.
A paciência está em falta no mercado, e pelo jeito, a paciência sintética dos calmantes está cada vez mais em alta.
Pergunte para alguém, que você saiba que é "ansioso demais" onde ele quer chegar?
Qual é a finalidade de sua vida?
Surpreenda-se com a falta de metas, com o vago de sua resposta.
E você? Onde você quer chegar?
Está correndo tanto para quê?
Por quem?
Seu coração vai agüentar?
Se você morrer hoje de infarto agudo do miocárdio o mundo vai parar?
A empresa que você trabalha vai acabar?
As pessoas que você ama vão parar?
Será que você conseguiu ler até aqui?
Respire... Acalme-se...
O mundo está apenas na sua primeira volta e, com certeza, no final do dia vai completar o seu giro ao redor do sol, com ou sem a sua paciência..."

terça-feira, 28 de julho de 2009

"Rui Barbosa"


“De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.” (BARBOSA, Rui, 1914, p. 86).

"Como diria o filósofo..."


"...uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa". (Vicente Matheus)

"Tempo"


"O homem do campo trabalhava em harmonia com os elementos, como um artesão, durante tanto tempo quanto julgasse necessário. O tempo era visto como um processo natural de mudança e os homens não se preocupavam em medi-lo com exatidão. Por essa razão, civilizações que eram altamente desenvolvidas sob outros aspectos dispunham de meios bastante primitivos para medir o tempo: a ampulheta cheia que escorria, o relógio de sol inútil num dia sombrio, a vela ou lâmpada para onde o resto de óleo ou cera que permanecia sem queimar indicava as horas. Todos esses dispositivos forneciam medidas aproximadas de tempo e tornavam-se muitas vezes falhos pelas condições do clima ou pela inabilidade daqueles que os manipulavam"

(George Woodcock - A ditadura do relógio)



P.S.: "tudo cura o tempo..."

segunda-feira, 27 de julho de 2009

"Circo!!?? Não, o circo é mais engraçado"


Olá amigos. Então, as aulas recomeçaram, tudo volta ao normal, inclusive a velha e boa(!?) rotina. Estava sem nenhuma ideia sobre o que escrever, não quero falar de política, muito menos do carcumido José Sarney, nem de futebol, nem de História.

Estava eu, refastelado no sofá nessa tarde, fazendo algo que não fazia a muito tempo, assistindo esses programas das tardes da TV brasileira. Imagina o que estava passando: na Band, Márcia, com um senhor querendo saber se era pai ou não dos seus supostos 5 filhos; no SBT, Casos de Família, que abordava a questão sobre pessoas que só vivem às custas de outros e na Record(argh), Geraldo Brasil(que nojo, cara chato), estava lá um infeliz participante da "a fazenda", ou seja, 3 programas de baixo nível, se é que aquilo tem nível. O interessante é ver o número de pessoas que se submetem a humilhação em frente as câmeras de TV, gritos, murmúrios, sensacionalismo. Não que eu compartilhe da opinião dos pseudo-intelectuais de que a TV tem que educar, o papel da TV é informar e entreter, somente. Quem deve educar são os pais e não um "negócio" que visa o lucro tão somente, mas também, não sou daqueles que condenem o "popular" na TV, até gosto, quem nunca riu com as palhaçadas que passam na "telinha"?? Mas tudo tem limite e acho que já deu, chega de programas assistencialistas, sensacionalistas, tipo, "Geraldo Brasil", cara chato!!! (esqueci do mala do GUGU, foi para o canal que combina com ele)

Ah...sei lá também, nem sei porque entrei nesse assunto. Mas uma dica de um excelente programa de televisão é o "Profissão Repórter", ás terças na TV Globo.

Por isso que a internet cresce a cada dia.

sábado, 25 de julho de 2009

"Do Corinthians NÃO".

Esse piá, realmente é engraçado...."do Corinthians NÃO".

sexta-feira, 24 de julho de 2009

"O bêbado e a equilibrista"

Essa música, foi composta por João Bosco e Aldir Blanc, tornando-se um dos "hinos" de resistência a ditadura militar, em um determinado momento da música é feita uma referência direta ao jornalista Vladimir Herzog.... .

quinta-feira, 23 de julho de 2009

"Reminiscências"


Acabo de assistir novamente, depois de 4 anos, o documentário sobre o jornalista Vladimir Herzog. Esse filme esteve na minha memória durante todo esse tempo, pois foi marcante. Lembro que quando o assisti pela primeira vez na UEL, me emocionei muito, com a história, os depoimentos de amigos, companheiros, jornalistas, da esposa de Vlado, Clarice e em especial com a música. Hoje a emoção foi a mesma, apesar de não ter vivido esse período da História brasileira, eu o revisitei através das leituras que tratavam do assunto. Um período triste, melancólico, que produziu marcas até hoje não superadas, mas que não podem ser esquecidas ou apagadas da memória. O que me revolta, é o fato de que poucas pessoas conhecem ou tem alguma informação sobre o que foi a ditadura militar ou sobre quem foi Vladimir Herzog, fato comprovado logo no início do filme. E aqui, penso que a História e nos historiadores, temos um papel importante, o de não deixar essas "histórias" serem esquecidas, apagadas das nossas memórias. Até porque, se hoje temos liberdade, democracia, eleições diretas, possibilidade de escolha, devemos e muito a todos os que lutaram e foram mortos lutando contra um regime anti-democrático. Os perseguidos pela ditadura são exemplo do que devemos ser enquanto cidadãos: combativos, atuantes, críticos, contestadores e não mero espectadores.

Consegui: "Vlado - Trinta anos depois"



Finalmente, consegui ter acesso ao documentário "Vlado - 30 anos depois", que conta a história do jornalista Vladimir Herzog, assassinado em 1975 durante o Regime Militar. Havia assistido esse documentário durante minha graduação, em 2005, em um evento na UEL. Documentário emocionante e revelador.


Título: "Vlado - Trinta anos depois".
País de origem: Brasil
Gênero: Documentário
Tempo de Duração: 85 minutos
Ano de Lançamento: 2005
Direção: João Batista de Andrade.

"Verdade seja dita".


Fonte: nanihumor.blogspot.com

quarta-feira, 22 de julho de 2009

"Vai entender !!!"


Professor sofre né?? Então, estou de férias, curtindo os últimos dias de tranquilidade e reclusão.... . Maaaas, tem alguma coisa errada, um fundinho de angústia, tristeza e quem diria, saudade... . Sim saudade, dos meus alunos, daquelas baguncinhas, às vezes bagunçona, mas faz falta. Durante o ano letivo, a correria, as burocracias, as coordenadoras, tudo isto cansa, mas isso representa o tempero do nosso dia-a-dia. Nas férias, algumas vezes, fico insuportável, chato demais, mas é de saudade de estar em sala de aula, daquela muvuca, da correria, dos alunos me enchendo e eu enchendo eles. Nas férias de janeiro então, é pior, férias que não acabam nunca, tento ler, mas com muito custo, leio no máximo um livro, nas férias não consigo produzir... .

Então, era isso alunos, até segunda-feira, huahuahuahau, Ana Eliza, Bia, Renato, Natália e Bárbara....me aguardem!!!! ( o restante tbm)
Nota: "Eu daqui uns 30 anos". (Os cabelos brancos já estão aparecendo!!)

terça-feira, 21 de julho de 2009

"Só de sacanagem" - Ana Carolina

Só de sacanagem
Composição: Elisa Lucinda

Meu coração esta em pulos!
Quantas vezes minha esperança será posta à prova?
Por quantas provas terá ela que passar?
Tudo isto que está aí no ar, malas, cuecas que voam
entupidas de dinheiro, do meu dinheiro,do nosso dinheiro que reservamos
duramente para educar os meninos mais pobres que nós,
para cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais,
esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e eu não posso mais.
Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz,
minha confiança vai ser posta à prova?
Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais?
É certo que tempos difíceis existem para aperfeiçoar o aprendiz,
mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros
venha quebrar nosso nariz.
Meu coração esta no escuro, a luz é simples, regada ao
conselho do meu pai, minha mãe, minha avó e dos justos que os precederam:
"Não roubarás", "Devolva o lápis do coleguinha", "Esse apontador não é seu minha filha".
Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar.
Até habeas-corpus preventivo, coisa da qual nunca tinha visto falar
e sobre a qual minha pobre lógica ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só ao culpado interessará.
Pois bem, se mexerem comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear: mais honesta ainda vou ficar.
Só de sacanagem!
Dirão: "deixa de ser boba, desde Cabral todo mundo rouba" e eu vou dizer:
Não importa, será esse meu carnaval, vou confiar mais e outra vez. Eu, meu irmão, meu filho
e meu amigos, vamos pagar a limpo o que a gente deve e receber a limpo do nosso freguês.
Com o tempo a gente consegue ser livre, ético e o escambau.
Dirão: "é inútil, todo mundo aqui é corrupto, desde o primeiro homem que veio de Portugal".
Eu direi: não admito, minha esperança é imortal.
Eu repito, ouviram? IMORTAL!
Sei que não dá pra mudar o começo, mas, se a gente quiser, vai dá pra mudar o final!






segunda-feira, 20 de julho de 2009

"Canção da América - Milton Nascimento"

Em homenagem ao Dia Internacional da Amizade.

"Cidadania"


Cidadania: qualidade de cidadão.

Cidadão: habitante de uma cidade; indívíduo no gozo dos direitos políticos e civis de um Estado.


"O exercício da cidadania não é apenas uma questão de aprendizagem, mas também de luta por condições dignas de vida, trabalho e educação. É preciso criar espaços de manifestação na sociedade civil, onde os interesses comuns possam ser defendidos e os indívíduos possam tomar consciência do papel que desempenham na sociedade". (SCHLESENER, A. H., 2005)

"Carta publicada na Tribuna do Norte"


Na semana passada, ocorreu aqui em Apucarana, um crime que acabou repercutindo em toda a cidade. O assalto a loja JL Informática, no qual o proprietário acabou sendo ferido gravemente. Após esse fato, o jornal Tribuna do Norte, iniciou uma campanha contra o aumento da violência em Apucarana. Participei da iniciativa, assinando o abaixo-assinado, no site do jornal e acabei enviando um e-mail para a redação da Tribuna, tecendo alguns comentários sobre a campanha. Para minha surpresa, meu e-mail, foi publicado na edição impressa da Tribuna do Norte, na seção "cartas" do dia 19/07/2009. Reproduzo aqui minha "carta".





"Gostaria de parabenizar a Tribuna do Norte pela iniciativa de conclamar a população a participar de um abaixo-assinado em repúdio ao crime acontecido dentro da JL em plena luz do dia. É notório, que a violência vem crescendo em Apucarana, no Paraná e no Brasil. É passada a hora da população cobrar SIM as autoridades competentes e exigir que nós, cidadãos de bem, sejamos protegidos pelo Estado. Mas, é preciso levantar bandeiras livres de qualquer vínculo político, ou seja, os interesses da população devem estar acima de tudo. Penso ser interessante enviar uma cópia deste manifesto para a Secretaria de Segurança Pública do Paraná, na figura do secretário Delazari e também para o governador Roberto Requião, mostrando que a população do Interior, que o elegeu, está clamando por mais segurança".


sábado, 18 de julho de 2009

"As coisas mudam: veja o que dizia Lula, em 2006, sobre a família Sarney"

Olá amigos, atualmente estamos assitindo a uma verdadeira "cruzada" por parte do presidente Lula para salvar seu "amigo"(!?), José Sarney da degola. Mas vamos ver o que Lula pensava sobre a família Sarney na campanha de 2006.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

"Museu do Ipiranga"


Célebre, em decorrência do famoso "grito" de independência proclamado por D. Pedro I, em 1822, a região em torno do rio Ipiranga (hoje Bairro do Ipiranga) sempre foi vista como um local que deveria retratar essa parte da história do Brasil.Muito discutida durante o século XIX, a idéia de se criar no local um monumento comemorativo veio a concretizar-se em 1882, no momento em que foi escolhido o italiano Tommaso Bezzi para a execução de um projeto.O edifício de grandiosas proporções, construído em dez anos (1885-1895), em estilo renascentista, seria antes de tudo um estabelecimento de ensino científico; no entanto, um acervo advindo, principalmente, da coleção pessoal de um coronel paulista (Joaquim Sertório) facilitou a instalação do museu no local. Junto a uma estátua em homenagem ao "grito", (projeto do italiano Ettore Ximenez, em granito, com adornos em bronze e, em cujo subsolo se encontram os despojos de D. Pedro I e suas duas esposas) o Museu do Ipiranga, como é carinhosamente chamado pelos paulistanos, faz parte do conjunto denominado Parque da Independência.Elaborado por uma equipe de paisagistas especialmente contratada para a ocasião, um jardim une o museu e o monumento ao outros edifícios existentes no local (há um viveiro de plantas, um museu de zoologia e uma outra casa histórica, cujo valor patrimonial ainda é discutido). Em estilo francês, com repuxos e aléias em declive, o jardim está localizado em um terreno rebaixado, proporcionando assim, um maior destaque ao prédio do Museu. Buscando a compreensão da sociedade brasileira através de sua história, o Museu Paulista conta, em seu acervo de mais de 125 mil itens, com objetos indígenas, mobiliário, armaria, pinturas, ferramentas e outros instrumentos, muitos de uso pessoal, que retratam a vida no país, desde os idos de 1500 até 1950.Com duas bibliotecas e secções que tratam de documentação arquivistica e iconográfica, o Museu ainda oferece laboratórios de conservação e restauro.


Informações:Museu Paulista da USP
Endereço: Parque da Independência, s/n.º - Ipiranga - Caixa Postal 42.403 -

Telefone.: (011) 2065-8000FAX: (011) 2065-8051/2065-8054CEP 04218-970 - São Paulo - SP - BRASIL


Visitação:
Terça a domingo, das 9:00h às 17:00h. Telefone: 2065-8026Valores: R$ 4,00 - Adulto - R$ 2,00 - Estudante (Meia entrada mediante apresentção de carteira escolar).

"Criança não trabalha, criança dá trabalho"

Essa semana, participei de um curso de férias na FAP, sobre o Ensino de História nas séries iniciais do Ensino Fundamental. Um curso bem legal, que serviu para conhecer e ter uma visão do ensino de história para os pequenininhos. E o melhor, sai com a certeza de que está ocorrendo um rompimento com aquele ensino "tradicional" de história. Mas, o mais engraçado, foi uma música que conheci nesse curso: "criança não trabalha, criança dá trabalho", de autoria de Arnaldo Antunes. Vou postar a letra e a música.
Criança Não Trabalha

Composição: Arnaldo Antunes / Paulo Tatit

Lápis, caderno, chiclete, peão
Sol, bicicleta, skate, calção
Esconderijo, avião, correria,
Tambor, gritaria, jardim, confusão
Bola, pelúcia, merenda, crayon
Banho de rio, banho de mar,
Pula sela, bombom
Tanque de areia, gnomo, sereia,
Pirata, baleia, manteiga no pão
Giz, merthiolate, band aid, sabão
Tênis, cadarço, almofada, colchão
Quebra-cabeça, boneca, peteca,
Botão. pega-pega, papel papelão
Criança não trabalha
Criança dá trabalho
Criança não trabalha
1, 2 feijão com arroz
3, 4 feijão no prato
5, 6 tudo outra vez

quinta-feira, 16 de julho de 2009

"Estudiantes - Campeón de América"


"Homenagem ao Estudiantes de La Plata pela conquista da Libertadores da América em pleno Mineirão".

terça-feira, 14 de julho de 2009

"Fogos na Torre Eiffel no dia da Queda da Bastilha"


"Modelo gerencial das 181 diretorias no Senado"



Acima, modelo gerencial das diretorias do Senado Federal. Esta semana, Zé Sarney, responsável por criar 70% delas, diz que vai reduzí-las de 181 para 9. Gênio, mas por que não pensou nisso antes?

PS: o Zé, único com a mão na massa aí na foto, não é evidentemente o dito cujo. Mas um Zé genérico qualquer, como qualquer um de nós, otários que pagamos a conta dessa balbúrdia.
clique na imagem para ampliar

"14 de julho - Queda da Bastilha"


A queda da Bastilha e o fim do regime absolutista


Alexandre Bigeli*

A Bastilha é uma fortaleza parisiense que foi usada como prisão estatal na França durante os séculos 17 e 18. Mantinha principalmente prisioneiros políticos que contestavam o poder absoluto do rei. Os franceses celebram a queda da Bastilha, ocorrida em 14 de julho de 1789, como um marco da Revolução Francesa, que levou ao fim do regime absolutista. Entre os séculos 15 e 18, o absolutismo foi o sistema político e social que vigorou na maior parte da Europa. Também denominado Antigo Regime, consistia na centralização do poder político nas mãos do monarca. Todas as esferas da vida nacional, da cobrança de impostos à declaração de guerra, dependia de decisões unilaterais do rei. Além dele, apenas a nobreza, detentora de terras, gozava de algum poder e prestígio social. O sistema gerou muitos protestos de outras classes, principalmente da burguesia.
A Burguesia
Os burgueses enriqueciam por meio de atividades como o comércio e a indústria. Embora estivessem acumulando crescente poder econômico, não tinham o poder político, por causa do absolutismo. Com o tempo, as arbitrariedades do rei e a insatisfação provocaram a eclosão de protestos. Durante a segunda metade do século 18, a França atravessou diversas crises. Era um país endividado, entre outros motivos, por causa da derrota para Inglaterra na Guerra dos Sete Anos (1756-1763) e a consequente perda de colônias e mercados. A situação levou o rei a aumentar os impostos, provocando ainda mais insatisfação popular. No final da década de 1780, o país teve péssimas colheitas e enfrentou invernos rigorosos, o que aumentou o preço dos produtos alimentícios. O povo temia a fome e, manipulado pela burguesia, passou a participar dos protestos por maior participação política. Em maio de 1788, o rei convocou os Estados-Gerais para tentar debelar a crise. Os Estados-Gerais representavam os segmentos da sociedade francesa. O primeiro Estado era composto pela nobreza, o segundo pelo Clero, e o terceiro pelo povo, formado pela burguesia, por trabalhadores urbanos e por camponeses. A votação era feita por Estado, o que facilitava as coisas para a nobreza. Aliando-se ao Clero (uma instituição historicamente conservadora), ela conseguia fazer 2x1 e impedir que as mudanças propostas pelo terceiro Estado fossem adotadas.
A Revolução Francesa
O povo e a burguesia exigiam que a votação não fosse mais por Estado, mas por cabeça, o que foi negado pelo rei. Revoltas eclodiram em todo o país. Os produtos alimentícios começaram a faltar. O terceiro Estado deixou de participar dos Estados-Gerais e converteu-se em uma Assembléia Nacional Constituinte. O rei Luís 16 cedeu e aceitou ter seus poderes limitados por uma Constituição. Mas em 1789 as perseguições políticas, o agravamento da crise econômica e a concentração de tropas em Paris causaram na população o "Grande Medo" do Estado. Todos temiam que o absolutismo voltasse. Foi um passo para a mobilização popular que, em 14 de julho de 1789, tomou a Bastilha, onde eram mantidos os presos políticos. Era a própria Revolução. Na Bastilha, estavam apenas sete prisioneiros, mas ela era vista como símbolo do despotismo e onde, acreditava-se, eram guardadas armas e munição. Foi atacada por multidões, incluindo amotinados da Guarda Francesa. O comandante, De Launay, rendeu-se. Mas ele e seus homens foram mortos e a fortaleza, demolida. Revoltas e saques contra o Clero e a Nobreza sacudiram o país. Temendo por suas vidas, os nobres aboliram os direitos feudais, aliviando a situação dos camponeses (que pagavam pesados impostos). Em agosto, era lançada a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Faltava apenas a participação de trabalhadores e camponeses no poder político. Mas, embora tenha sido beneficiada pela revolta deles, a burguesia não se mostrou disposta a dividir o poder político. Ainda sofrendo privações, e não vendo atendidas suas demandas, as camadas mais pobres da população radicalizaram a Revolução, na fase da Convenção e do Terror. Mas essa é uma outra história.